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O Projeto

PRAZER, CAPIXABA PARALELO.

Agradeço a chance de me apresentar

Sou um habitante dessa província, e posso garantir que estou a par dos fatos daqui desde o tempo em que os capixabas tinham a medíocre função de proteger os bens preciosos de Minas Gerais, como o minério de ferro, o pão de queijo e as mineiras bonitas com sotaque da roça que vinham passear em Guarapari.

Fomos uma das últimas províncias do império a se desenvolver. Felizmente, o crescimento econômico chegou, somos o quinto estado mais rico do pais (PIB per capita, obviamente). Mas, o crescimento cultural...

ATRASO CULTURAL NO ESPÍRITO SANTO, A SITUAÇÃO É GRAVE!!!

Os únicos dois jornais de circulação estadual, A Gazeta e A Tribuna, não tem autonomia de informação, além de copiarem matérias de jornais do Rio de Janeiro, como O Globo, dedicam uma atenção espantosa a assuntos fúteis como matérias relacionadas ao glamour de gente rica de Vitoria dando opinião inútil sobre algo e mostrando suas roupas bonitas. Geralmente, essas pessoas são, ou tem ligação com os empresários que bancam as propagandas que pagam o salário desses pobres jornalistas.

Estes dois jornais seguem uma estranha e cordial amizade imprensa-governo. Quer um exemplo grave disto, provinciano de merda!? Você não vê mais o José Carlos Gratz nesses jornais desde setembro de 2002 porque ele está sendo eficientemente censurado em nossa província.

(OBS: Você está sujeito a uma cultura provinciana mas, não seja tolo de achar que estou defendendo ou apoiando o nome e a marca de José Carlos Gratz, apenas desejo mostrar como uma vontade arbitrária de censurar uma pessoa é simples no Espírito Santo. Quantos outros não estão recebendo a devida atenção ou estão, mesmo até, sendo censurados por algum interesse oculto de nossa imprensa?)

Iniciativas culturais com abrangendo todo o estado são dificílimas de se criar. Bandas de reggae, congo, rock, forro entre outras não conseguem o apoio de sua Propriá população. Isso acontece, em parte, porque o povo capixaba é absurdamente prejudicado pela centralizada Mídia nacional que, superexpõe o Rio de Janeiro, e trata de maneira covarde e ignorante o Espírito Santo. Também por outro lado, a campanha de valorização do capixaba deveria partir..(adivinhem)..do próprio capixaba, porra! E é nisso que se concentra nosso maior pecado provinciano, não damos valor a cultura produzida aqui, logo, ela não vinga, referências históricas não são criadas e a nossa identidade fica sendo a falta de identidade.

O capixaba paralelo, representa o esteriótipo daqueles provincianos que querem sair desse marasmo cultural. No sentido mais amplo da palavra CULTURA (se for necessário, olhe no dicionario). O objetivo é primeiramente aumentar o interesse da população capixaba para a cultura capixaba, em outras palavras, o capixaba não se conhece. Ele não sabe que Cachoeiro é a Princesa do Sul e Colatina, a Princesa do Norte. Não sabe que Itaúnas é a capital nacional do Forro. Não sabe que nosso complexo portuário é o maior da América Latina (Se você tem dúvidas, ou é da cidade de Santos, pesquise também no dicionário o sentido da palavra Complexo como ‘conjunto, soma’). Logo, nesse blog você verá muitas vezes a palavra província para retratar o Espírito Santo, um estado que merece respeito mas, é desrespeitado pelo próprio capixaba.

BONUS: Este blog é o esqueleto de um projeto maior de fortalecimento da cultura capixaba. Portanto é natural a atenção minima, comentários zero e o número baixo de visualizações. Provavelmente, assim como 99,9% dos projetos desse tipo no estado, este morrera com menos de um ano, por falta de apoio e motivação. Mas, é de relevante importância lembrar que este projeto também está sendo feito de forma independente e única e exclusivamente por amor ao Estado do Espírito Santo.

Trabalha e Confia.

Capixaba Paralelo.

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